Prison Break
3º Temporada
Capítulo 4
Notícias de Sara
Michael passou aquela noite em claro como em quase todas as outras noites que passara naquela prisão. Já tirara seu moletom do corpo, mas mesmo assim começava a sentir o cheiro fétido que o seu suor e sujeira exalavam. Desde que entrara em Sona, só se molhara duas vezes na torneira do pátio longe dos olhos de Lechero.
Pensava quase o tempo todo em Sara e L. J., como estavam tratando seu sobrinho, onde Sara estaria, se os dois sentiam fome, enfim, se eles estavam bem. Por algumas vezes tentava desviar esses pensamentos de sua mente, para poder planejar uma fuga, mas nada que pensava parecia ser útil naquele momento.
Quando o dia clareou, procurou por Chuck em sua cama, mas não o encontrou lá. Saiu da cela a sua procura, passou por vários corredores e vários homens, todos eles o olhavam torto, imaginava as coisas que Lechero pudesse ter dito sobre seu respeito aos homens da prisão. Quando deixou as celas para trás e chegou ao pátio, avistou ao longe Bili e os outros amigos de Chuck. Então foi ao encontro deles.
Logo que se aproximou, perguntou:
-Oi, hum... Chuck, vocês sabem onde ele possa estar?Ele não estava na cela, então pensei...
Antes que ele pudesse terminar, Bili respondeu:
-Ele está por aí-e balançou a mão no ar - deve estar te procurando também...
-Ok, eu vou procurar ele, obrigado.
Michael virou-se e enxergou-o, vindo ao seu encontro e de seus amigos.
Ele caminhava bem despretensioso picando a bola de basquete no chão. Assim que se aproximou, disse:
-E aí Michael, então resolver pegar um ar hoje?
Michael sorriu para ele e lhe respondeu:
-É, digamos que sim. Podemos conversar?
Chuck parou de jogar a bola no chão e a firmou entre as mãos. E depois de o olhar bem firmemente disse:
-Podemos!
Juntos eles voltaram para a cela. Chuck deixou sua bola no chão ao lado do banquinho que havia ali e acomodou-se no beliche, já Michael ficou de pé.
-Michael, você é mesmo irmão do Borrows, cara?
Michael deu uma leve risada.
-Pois é, eu sou sim.
-Bah, cara, tudo bem que a gente não escolhe irmão, mas você caprichou, hein?
Apesar da ironia, Michael enxergava certa tristeza no olhar de Chuck.
Michael respirou fundo, e lhe disse:
-Chuck, eu sei que isso é o que menos importa agora, mas Lincoln não fez nada de errado e já provaram isso a justiça.
-Se você diz que ele não fez nada de errado, tudo bem.
Chuck esticou o braço e trouxe a bola para perto de si novamente. Michael continuou:
-Se você se importa tanto assim com o que Lincoln fez, porque está aqui?
Chuck começou a lançar a bola contra a parede como sempre fazia e ao ouvir tal pergunta parou bruscamente, lançou-lhe um olhar sério.
-Você quer mesmo saber isso?
-E porque não?
-Não sei, talvez porque você já tenha os seus problemas e...
-Se você estiver disposto a me contar, eu estarei disposto a ouvir!
Depois de dito, Michael esperou Chuck pronunciar algo, mas durante alguns segundos, ele permaneceu sem dizer nada. Depois de alguns segundos mais, ele levantou o rosto - nele tinha uma expressão confusa e triste.
3º Temporada
Capítulo 4
Notícias de Sara
Michael passou aquela noite em claro como em quase todas as outras noites que passara naquela prisão. Já tirara seu moletom do corpo, mas mesmo assim começava a sentir o cheiro fétido que o seu suor e sujeira exalavam. Desde que entrara em Sona, só se molhara duas vezes na torneira do pátio longe dos olhos de Lechero.
Pensava quase o tempo todo em Sara e L. J., como estavam tratando seu sobrinho, onde Sara estaria, se os dois sentiam fome, enfim, se eles estavam bem. Por algumas vezes tentava desviar esses pensamentos de sua mente, para poder planejar uma fuga, mas nada que pensava parecia ser útil naquele momento.
Quando o dia clareou, procurou por Chuck em sua cama, mas não o encontrou lá. Saiu da cela a sua procura, passou por vários corredores e vários homens, todos eles o olhavam torto, imaginava as coisas que Lechero pudesse ter dito sobre seu respeito aos homens da prisão. Quando deixou as celas para trás e chegou ao pátio, avistou ao longe Bili e os outros amigos de Chuck. Então foi ao encontro deles.
Logo que se aproximou, perguntou:
-Oi, hum... Chuck, vocês sabem onde ele possa estar?Ele não estava na cela, então pensei...
Antes que ele pudesse terminar, Bili respondeu:
-Ele está por aí-e balançou a mão no ar - deve estar te procurando também...
-Ok, eu vou procurar ele, obrigado.
Michael virou-se e enxergou-o, vindo ao seu encontro e de seus amigos.
Ele caminhava bem despretensioso picando a bola de basquete no chão. Assim que se aproximou, disse:
-E aí Michael, então resolver pegar um ar hoje?
Michael sorriu para ele e lhe respondeu:
-É, digamos que sim. Podemos conversar?
Chuck parou de jogar a bola no chão e a firmou entre as mãos. E depois de o olhar bem firmemente disse:
-Podemos!
Juntos eles voltaram para a cela. Chuck deixou sua bola no chão ao lado do banquinho que havia ali e acomodou-se no beliche, já Michael ficou de pé.
-Michael, você é mesmo irmão do Borrows, cara?
Michael deu uma leve risada.
-Pois é, eu sou sim.
-Bah, cara, tudo bem que a gente não escolhe irmão, mas você caprichou, hein?
Apesar da ironia, Michael enxergava certa tristeza no olhar de Chuck.
Michael respirou fundo, e lhe disse:
-Chuck, eu sei que isso é o que menos importa agora, mas Lincoln não fez nada de errado e já provaram isso a justiça.
-Se você diz que ele não fez nada de errado, tudo bem.
Chuck esticou o braço e trouxe a bola para perto de si novamente. Michael continuou:
-Se você se importa tanto assim com o que Lincoln fez, porque está aqui?
Chuck começou a lançar a bola contra a parede como sempre fazia e ao ouvir tal pergunta parou bruscamente, lançou-lhe um olhar sério.
-Você quer mesmo saber isso?
-E porque não?
-Não sei, talvez porque você já tenha os seus problemas e...
-Se você estiver disposto a me contar, eu estarei disposto a ouvir!
Depois de dito, Michael esperou Chuck pronunciar algo, mas durante alguns segundos, ele permaneceu sem dizer nada. Depois de alguns segundos mais, ele levantou o rosto - nele tinha uma expressão confusa e triste.

-Ok... Nem sei por que você se interessa por isso, mas eu vou contar.
Chuck firmou a bola entre os pés e respirou fundo.
-Minha mãe....Ela estava muito doente, ainda tá doente. Eu nunca fui santo, nem nada. Sempre que faltava comida lá em casa ou dinheiro para pagar as contas no fim do mês eu dava um jeito e roubava. Chegava em casa com dinheiro e mentia para ela que tinha conseguido um bico em algum lugar.
Michael viu de relance os olhos de Chuck começarem a lacrimejar, mas continuou ouvindo atentamente.
-Só que as coisas foram piorando, ela ficou doente e precisava fazer exames e precisava de remédios. Foi então que eu comecei a traficar drogas para conseguir o dinheiro, por um bom tempo deu certo, mas um dia eles me pegaram.
Michael olhou novamente para o rosto de Chuck. Era engraçado como em tão pouco tempo ele conseguia se aproximar e participar da vida das pessoas que ele encontrava no meio do caminho. E junto com isso vinha aquela necessidade de ajudar.
Chuck levantou o rosto e o olhou também. E subitamente, pegando Michael de surpresa, ele perguntou:
-Você me procurou lá fora... O que você queria, cara?
-Chuck, talvez eu possa ajudar a sua mãe, eu vou dar um jeito de sair daqui, e como a gente não consegue nada sozinho, eu pensei que você pudesse me ajudar também.
Desta vez, a tristeza sumiu do olhar de Chuck, e deu lugar a um ar surpreso e feliz. Michael via os olhos dele brilharem com a possibilidade de ter a liberdade. Mas antes que Chuck pudesse perguntar todas as questões que ferviam em sua cabeça, o auto falante informou que Lincoln esperava Michael.
Michael levantou-se, disse que eles continuariam aquela conversa depois e deixou a cela.

Michael e Lincoln conversavam.
-Então alguma coisa sobre Sara e L. J.?
Michael exibia aquele olhar esperançoso, mas Lincoln, no entanto, demorou a lhe responder.
-Ah... Eu tenho sim.
Lincoln abaixou os olhos e olhou para os pés, analisou-os por mais uns instantes e depois encarou o irmão, dizendo:
-Michael, eu acho melhor você se preparar para isso.
O olhar esperançoso de Michael deixou seu rosto mais uma vez. E sua voz calma disse:
-O que houve com ela, Linc?

Lincoln sustentou seu olhar, depois retirou do bolso outra foto e outro papel e alcançou a foto a Michael, esse por sua vez, a pegou entre as grades. Aproximou de seu rosto, suas mãos que carregavam a foto, seus olhos pairavam sobre ela que mostrava uma Sara com as mesmas roupas que a vira da última vez e carregando o mesmo jornal que L. J. carregava na outra foto.
O coração de Michael parecia ter parado de bater naquele instante e seus olhos pareciam não aceitar o fato de que era a sua Sara naquela foto.
-Michael.
Michael ainda mudo e perplexo, levantou o rosto depois de ter ouvido a voz de Lincoln.
-Toma.
Lincoln estendeu o papel que havia retirado do bolso junto com a foto e lhe entregou também um celular, que de imediato chamou atenção de Michael. Ele pegou os dois, novamente entre as grades, e depois leu o que dizia no pedaço de papel: ‘’Nós também a pegamos. ’’
Desta vez, seu coração começou a bater freneticamente e junto com isso uma dor profunda o invadiu.
Lincoln vendo o desespero do irmão, tentou acalmá-lo.
-Michael, isso tudo chegou hoje cedo no apartamento, ela ainda pode estar bem.
E além do mais, eles deram o celular o que significa que querem se comunicar.
Michael ainda não falava nada, Lincoln vendo seu silencio prosseguiu:
-Bom, eles mandaram uma carta junto, é de recortes de jornal. Dizia apenas para eu lhe entregar esse celular. E que logo eles entrariam em contato para ‘’negociarmos’’ L. J. e Sara.
Michael o olhava bem nos olhos como se prestasse muita atenção ao que ouvia, mas não manifestava movimento algum.
-Eu estava vendo as fotos, o L. J. e a Sara seguram o mesmo jornal e eles apontam para a mesma reportagem, olha. É sobre um centro de pesquisa, eu acho... Michael, será que eles não querem dizer algo, ou seria só uma tática da Companhia, ou seja, quem for que estiver com eles?
Lincoln se sensibilizou mais uma vez pelo silencio do irmão e então finalmente disse:
-Michael, fala alguma coisa, por favor.
-OK, procure saber mais sobre isto, - e lhe entregou a foto de L. J. entre as grades-
o endereço e qualquer outra coisa que você conseguir. Eu fico com a foto de Sara.

Lincoln viu que não teria mais o que falar, então concordou:
-Ok, eu farei.
Michael lhe perguntou:
-Você volta amanhã?
Ao que Lincoln respondeu:
-Ainda não sei, marquei de falar com o Bruce, mas farei o possível para vir.
-Então até lá.
-Até.
Michael deu as costas para Lincoln. A idéia de saber que Sara estava lá fora, sabe se lá aonde e com quem, e ele ali dentro, preso e sem poder salvá-la de tudo e de todos, era quase insuportável.
Chuck firmou a bola entre os pés e respirou fundo.
-Minha mãe....Ela estava muito doente, ainda tá doente. Eu nunca fui santo, nem nada. Sempre que faltava comida lá em casa ou dinheiro para pagar as contas no fim do mês eu dava um jeito e roubava. Chegava em casa com dinheiro e mentia para ela que tinha conseguido um bico em algum lugar.
Michael viu de relance os olhos de Chuck começarem a lacrimejar, mas continuou ouvindo atentamente.
-Só que as coisas foram piorando, ela ficou doente e precisava fazer exames e precisava de remédios. Foi então que eu comecei a traficar drogas para conseguir o dinheiro, por um bom tempo deu certo, mas um dia eles me pegaram.
Michael olhou novamente para o rosto de Chuck. Era engraçado como em tão pouco tempo ele conseguia se aproximar e participar da vida das pessoas que ele encontrava no meio do caminho. E junto com isso vinha aquela necessidade de ajudar.
Chuck levantou o rosto e o olhou também. E subitamente, pegando Michael de surpresa, ele perguntou:
-Você me procurou lá fora... O que você queria, cara?
-Chuck, talvez eu possa ajudar a sua mãe, eu vou dar um jeito de sair daqui, e como a gente não consegue nada sozinho, eu pensei que você pudesse me ajudar também.
Desta vez, a tristeza sumiu do olhar de Chuck, e deu lugar a um ar surpreso e feliz. Michael via os olhos dele brilharem com a possibilidade de ter a liberdade. Mas antes que Chuck pudesse perguntar todas as questões que ferviam em sua cabeça, o auto falante informou que Lincoln esperava Michael.
Michael levantou-se, disse que eles continuariam aquela conversa depois e deixou a cela.

Michael e Lincoln conversavam.
-Então alguma coisa sobre Sara e L. J.?
Michael exibia aquele olhar esperançoso, mas Lincoln, no entanto, demorou a lhe responder.
-Ah... Eu tenho sim.
Lincoln abaixou os olhos e olhou para os pés, analisou-os por mais uns instantes e depois encarou o irmão, dizendo:
-Michael, eu acho melhor você se preparar para isso.
O olhar esperançoso de Michael deixou seu rosto mais uma vez. E sua voz calma disse:
-O que houve com ela, Linc?

Lincoln sustentou seu olhar, depois retirou do bolso outra foto e outro papel e alcançou a foto a Michael, esse por sua vez, a pegou entre as grades. Aproximou de seu rosto, suas mãos que carregavam a foto, seus olhos pairavam sobre ela que mostrava uma Sara com as mesmas roupas que a vira da última vez e carregando o mesmo jornal que L. J. carregava na outra foto.
O coração de Michael parecia ter parado de bater naquele instante e seus olhos pareciam não aceitar o fato de que era a sua Sara naquela foto.
-Michael.
Michael ainda mudo e perplexo, levantou o rosto depois de ter ouvido a voz de Lincoln.
-Toma.
Lincoln estendeu o papel que havia retirado do bolso junto com a foto e lhe entregou também um celular, que de imediato chamou atenção de Michael. Ele pegou os dois, novamente entre as grades, e depois leu o que dizia no pedaço de papel: ‘’Nós também a pegamos. ’’
Desta vez, seu coração começou a bater freneticamente e junto com isso uma dor profunda o invadiu.
Lincoln vendo o desespero do irmão, tentou acalmá-lo.
-Michael, isso tudo chegou hoje cedo no apartamento, ela ainda pode estar bem.
E além do mais, eles deram o celular o que significa que querem se comunicar.
Michael ainda não falava nada, Lincoln vendo seu silencio prosseguiu:
-Bom, eles mandaram uma carta junto, é de recortes de jornal. Dizia apenas para eu lhe entregar esse celular. E que logo eles entrariam em contato para ‘’negociarmos’’ L. J. e Sara.
Michael o olhava bem nos olhos como se prestasse muita atenção ao que ouvia, mas não manifestava movimento algum.
-Eu estava vendo as fotos, o L. J. e a Sara seguram o mesmo jornal e eles apontam para a mesma reportagem, olha. É sobre um centro de pesquisa, eu acho... Michael, será que eles não querem dizer algo, ou seria só uma tática da Companhia, ou seja, quem for que estiver com eles?
Lincoln se sensibilizou mais uma vez pelo silencio do irmão e então finalmente disse:
-Michael, fala alguma coisa, por favor.
-OK, procure saber mais sobre isto, - e lhe entregou a foto de L. J. entre as grades-
o endereço e qualquer outra coisa que você conseguir. Eu fico com a foto de Sara.

Lincoln viu que não teria mais o que falar, então concordou:
-Ok, eu farei.
Michael lhe perguntou:
-Você volta amanhã?
Ao que Lincoln respondeu:
-Ainda não sei, marquei de falar com o Bruce, mas farei o possível para vir.
-Então até lá.
-Até.
Michael deu as costas para Lincoln. A idéia de saber que Sara estava lá fora, sabe se lá aonde e com quem, e ele ali dentro, preso e sem poder salvá-la de tudo e de todos, era quase insuportável.
3 comentários:
que bonitinho *.* michael ficou sem palavras depois de saber que a cia pegou a sara também. que dó :/ rafa, fic tá ficando muuito boa, viu? PARABÉNS menina. continue assim, fazendo a nossa felicidade toda semana :D \o/
Um banho para o Michael, please!
E o Sucre??? To com saudade dele já...
xD
Rafa
Que tudo sua fic.... parece que eu assiti ela entendeu? Parece que os minimos detalhes foram descritos de uma cena assitida....
Parabéns amiga... ameiiii
Só quase morri do coração quando o chuck pergunta se Linc é irmão do Michael, imaginei...putz, ele fez algo errado ahahaha.
PARABÉNS MESMO!!
Beijos
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